A dois mil quil?metros da Vila Tianlu, a capital do Império Celestial de Qian era uma muralha viva de ouro, jade e relampagos. No cora??o da cidade sagrada, dentro do Sal?o do Olho Celestial, os grandes videntes reuniam-se em torno de uma relíquia ancestral: o Espelho da Eternidade.
Uma anci? de mil anos tocou o espelho com dedos trêmulos.
— Uma marca antiga despertou no sul. A linhagem… que n?o deveria mais existir.
Um guerreiro de armadura negra, com olhos de vidro espiritual, se aproximou.
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— Diga o nome.
A anci? respirou fundo.
— Yu Shen.
Silêncio caiu como um trov?o contido.
O guerreiro se ajoelhou.
— Desejam que eu o destrua?
— Ainda n?o — disse a voz que ecoou pelas paredes.
De trás de um véu dourado, um homem jovem surgiu. Seu rosto era sereno, mas seus olhos brilhavam como estrelas presas.
— Tragam-no até mim. Se for digno… será usado. Se for impuro… será apagado.
De volta à vila, Li Tian se despedia de Mestre Luo, que lhe entregava um mapa antigo.
— Esse é o caminho para a Seita Chama do Vazio, ao norte das Planícies de Xian. Se você deseja respostas, comece lá. Eles estudam almas e selos esquecidos.
— E se tentarem me impedir?
Mestre Luo sorriu.
— Ent?o, mostre a eles que você n?o é só um receptáculo… mas um caminho para a ruína dos céus.
Li Tian partiu antes do amanhecer, com o manto marcado pelo emblema da lamina quebrada e as duas marcas espirituais queimando no peito.
Atrás dele, as cinzas da vila ainda ecoavam histórias de um fracassado.
Mas à frente… o império já come?ava a tremer.